13 setembro, 2009

Embalagens para todos os des-gostos


Hoje foi dia de dar banho nos cachorros. É sempre uma aventura, tipo safari. Eles pressentem e se escondem. Tenho de caçá-los. Já no tanque, sob o chuveiro de água quente (sim eles tem um chuveiro elétrico), a coisa piora. Piora muito na hora de pegar o frasco de shampo. Gastei quase meio litro para lavar 3 cães. Não pense que os ensaboei até sumirem no meio da espuma. Não! Simplesmente derrubei metade do conteúdo porque a embalagem é insustentável. A menos que você tenha mão de jogador de basquete, que consegue segurar uma bola com apenas 5 dedos, não vai conseguir pegar o shampo, abrí-lo e usá-lo sem que escorregue da única mão livre (a outra tá segurando o cachorro que não para de se contorcer). Aposto que muita gente já passou por essa terrível experiência.
Isso me levou a pensar em todas as embalagens que  eu odeio e que despertam em mim meus piores instintos. Tente encontrar aquela tirinha dos pacotes de bolacha. Quem já tentou sabe do que estou falando. E os vidros? A maioria das conservas vêm em vidros invioláveis. Para abri-los precisamos de uma caixa de ferramentas à mão. Azeitonas apresentam mais um desafio. Tirá-las do vidro. Mas, o pior mesmo são aquelas embalagens que têm uma argolinha prá gente puxar. Essas são assassinas. Um descuido e lá vai o dedo. Eu já me cortei numa dessas. E a coisa não para por aí. Sabão em pó, caixa de leite, pacote de papel higiênico, de guardanapos, pilhas, sabonetes, escova de dente, salgadinhos, iogurtes... a lista é interminável.
Parece brincadeira mas não é. O assunto é sério. E eu nem entrei no mérito do impacto ambiental.
Pesquisei prá saber o que nós, consumidores, podemos fazer para modificar essa situação. Não encontrei nenhum canal específico. Talvez, escrevendo ou ligando para os fabricantes. Algumas informações sobre o assunto em pauta podem ser encontradas no site http://www.embalagemmarca.com.br/ .
Não espere prá ver seu leite derramado ou seu dedo decepado...Tem algo a acrescentar, um depoimento prá dar, uma sugestão a fazer?    
FALE...NÃO CALE!
Sonia Rocha

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