28 agosto, 2011


O Destino* decide quem vamos encontrar na Vida... as Atitudes** decidem quem fica ..."

*Destino: você acredita em Destino? Eu, particularmente, acredito que, em 90% das vezes,  somos os responsáveis pelo nosso destino. Os 10% deixo por conta das minhas crenças pessoais que não vem ao caso expor. São nossas escolhas que definem nosso destino.

** Atitudes: podem ser modificadas de acordo com a nossa vontade. Depende sempre da relação ganho/perda. Alguém que deixa de fumar para manter a saúde, provavelmente o fez dentro desse parâmetro.  Perguntou-se: "o que é mais importante, fumar ou manter a saúde?" E fez sua escolha. A escolha parece óbvia, mas há quem prefira continuar fumando. Mais adiante vão entender porque usei este exemplo.  

É evidente que não é assim tão simples. Atitudes se tornam hábitos e esses não são fáceis de mudar. Mas qualquer mudança sempre será baseada nesse binômio ganho/perda. 

O que vejo nas relações afetivas é que os dois pratos da balança, geralmente se equiparam. Os famosos   relacionamentos tipo "bumerangue" ou, pior, relacionamentos destrutivos que só terminam com a morte de um dos cônjuges, demonstram perfeitamente o que quero dizer . Num momento, deixar o (a) parceiro (a) parece ser a melhor escolha. Feito essa, o outro prato, começa a ficar mais forte e pesado. Se já atravessou a porta de saída, volta. Ou prefere continuar vivendo um relacionamento falido. Não é fato consumado que a escolha sempre recai no que é (ou parece ser) a mais saudável. 
Ninguém gosta de perder. Por isso é tão dificil escolher. Na verdade, a dificuldade não está em escolher e sim em assumir o resultado de nossas escolhas. 

Veja um exemplo bem elementar: diante de vários quitutes, num restaurante por kilo, quantas vezes não ouvimos alguém dizer "o difícil é escolher". Não dá para encher o prato com tudo que nos enche os olhos. Se fizermos isso, fatalmente vamos ter um péssimo resultado digestivo. 

Em outras palavras, "não podemos ter tudo que queremos".

É claro que isso não se aplica aos casos de "dependência", seja física ou emocional. Aí já entramos num território mais complicado que envolve "doença" e requer tratamento. 

Acreditar que o Destino age sem a nossa participação, é muito cômodo. 

É embarcar e deixar o vento nos levar para o porto que quiser. Mas quem não sabe para aonde ir também não sabe aonde quer chegar. Para deixar que o Destino trace nossos caminhos não precisamos de atitude alguma. Portanto...faça sua escolha! 
Sonia Rocha - Mercuriana