O Destino* decide quem vamos encontrar na Vida... as Atitudes** decidem
quem fica ..."
*Destino: você acredita em Destino? Eu, particularmente, acredito que,
em 90% das vezes, somos os responsáveis pelo nosso destino. Os 10% deixo por conta das minhas crenças pessoais que não vem ao caso expor. São nossas escolhas que definem nosso destino.
** Atitudes: podem ser modificadas
de acordo com a nossa vontade. Depende sempre da relação ganho/perda. Alguém
que deixa de fumar para manter a saúde, provavelmente o fez dentro desse parâmetro. Perguntou-se: "o que é mais importante, fumar ou manter a
saúde?" E fez sua escolha. A escolha parece óbvia, mas há quem prefira continuar fumando. Mais adiante vão entender porque usei este exemplo.
É evidente que não é assim tão simples. Atitudes se tornam hábitos e
esses não são fáceis de mudar. Mas qualquer mudança sempre será baseada nesse
binômio ganho/perda.
O que vejo nas relações afetivas é que os dois pratos da balança,
geralmente se equiparam. Os famosos relacionamentos tipo
"bumerangue" ou, pior, relacionamentos destrutivos que só terminam com a morte de um dos cônjuges, demonstram perfeitamente o que quero dizer . Num momento, deixar o (a) parceiro (a) parece ser a
melhor escolha. Feito essa, o outro prato, começa a ficar mais forte e pesado.
Se já atravessou a porta de saída, volta. Ou prefere continuar vivendo um relacionamento falido. Não é fato consumado que a escolha sempre recai no que é (ou parece ser) a mais saudável.
Ninguém gosta de perder. Por
isso é tão dificil escolher. Na verdade, a dificuldade não está em escolher e
sim em assumir o resultado de nossas escolhas.
Veja um exemplo bem elementar: diante
de vários quitutes, num restaurante por kilo, quantas vezes não ouvimos alguém
dizer "o difícil é escolher". Não dá para encher o prato com tudo que
nos enche os olhos. Se fizermos isso, fatalmente vamos ter um péssimo resultado
digestivo.
Em outras palavras, "não podemos ter tudo que queremos".
É claro que isso não se aplica aos casos de "dependência",
seja física ou emocional. Aí já entramos num território mais complicado que
envolve "doença" e requer tratamento.
Acreditar que o Destino age sem a nossa participação, é muito
cômodo.
É embarcar e deixar o vento nos levar para o porto que quiser. Mas quem
não sabe para aonde ir também não sabe aonde quer chegar. Para deixar que o
Destino trace nossos caminhos não precisamos de atitude alguma. Portanto...faça sua escolha!
Sonia Rocha - Mercuriana
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