09 fevereiro, 2010

Mudando a música, muda-se a dança...mudam-se os dançarinos.

Você não mudou...é a mesma pessoa de sempre!
Ouse dizer isso a alguém e espere o resultado.A frase soa como uma acusação.
Vai ser uma “grita” geral. Sim, porque todo mundo acha que muda, e sempre para melhor.
É certo que estamos aqui para evoluir, o que não significa, necessariamente, mudar. É a evolução compulsória. Mas essa questão vai ficar para outra oportunidade.
As mudanças, às quais me refiro são aquelas mais mundanas, que precisamos fazer para uma melhor convivência com o nosso mundo exterior, para aprimorar nossos relacionamentos.
O exemplo mais clássico dessa situação é o casamento.
A noiva detesta mas tolera alguns hábitos do namorado, na esperança que, depois de casado, ele mude. O noivo, por sua vez, pensa a mesma coisa.
Mas as mudanças esperadas não se realizam.
Então começam as acusações e as cobranças.
Em nome da boa convivência, estamos sempre esperando que os outros mudem mas não há nada que nos faça mudar se não admitirmos que estamos errados em nossa maneira de interagir. E reconhecer nossos erros está fora de cogitação. O errado é sempre o outro.
Não nos damos conta que somos imperfeitos e qualquer mudança deve partir do reconhecimento genuíno das nossas falhas.
Quer mudar algo em sua vida? Mude a si mesmo e veja as transformações que isso vai causar ao seu redor.
O quarto do seu filho é uma desordem? Feche a porta e deixe-o viver no caos que produz. Quando ele procurar aquela bermuda que tanto gosta e não encontrar, vai sentir a necessidade de manter suas roupas no lugar.
Seu marido vive pedindo que você leve a cerveja gelada enquanto assiste ao futebol, que diga-se, você não suporta? Experimente dizer a ele que a cerveja acabou e que ele tem de ir comprar. Na próxima ida ao mercado ele vai se lembrar que não teve sua cerveja geladinha e vai tratar de providenciar.
Sua melhor amiga te liga e começa a falar dos próprios problemas sem nem ao menos perguntar se você está ocupada ou disposta a ouvi-la. Diga a ela que ligue mais tarde. É pouco provável, mas possível, que numa próxima vez ela peça licença antes de começar a desfiar o rosário das lamentações.
Claro que você terá de ser firme para conseguir manter sua posição porque vai precisar agir assim muitas vezes, até obter resultados satisfatórios.
Agora a pergunta: “Quem mudou, você ou os outros?”
A resposta é óbvia.
Todos mudaram.
É assim que funciona.
Sem cobrança, sem crítica, sem discussões...
Os exemplos que usei são simbólicos. Retratam mudanças fáceis. A fórmula, porém, se aplica a qualquer situação.
O mais importante é saber que somente a necessidade nos conduz a novos caminhos e os reajustes na rota (leia-se mudanças), devem partir de dentro para fora...
Então...você está preparado (a)?
Sonia Rocha - Mercuriana

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