21 novembro, 2009

Pois é...o final do ano está chegando. É hora de refazer a mala, preparar a bagagem para a próxima viagem.
Não jogue nada no lixo. Não serve mais? Doe, recicle, deixe ir. Se quer mesmo guardar, coloque no baú das lembranças. Abra espaço para o novo porque o novo sempre vem. Esteja preparado (a)!

17 novembro, 2009

Minha vida daria um livro...e a sua?



Quem ainda não disse isso a respeito da própria história?
Já ouvi tanto essa fala que resolvi pensar no assunto e cheguei a uma conclusão.
É verdade. Toda história de vida daria um livro.
Mas tem de ser um Bestseller que, transformado em filme, ganhe um Oscar.
Não importa o estilo: drama, romance, comédia, suspense...só não vale ficção.
A vida não é um passeio no parque mas tem seus canteiros floridos. Então esse livro precisa ter muitas gravuras coloridas. E ser rico em conteúdo emocional.
Também não deve depender de tiragem. Basta uma única edição e que tenha um único leitor – o próprio autor.
Sim, porque uma história de vida só tem significado para quem a protagonizou.
Se tiver mais leitores, que sejam inteligentes na compreensão e gentis nas críticas.
Como seria seu Bestseller?
Pense nisso e, se preciso for, reescreva alguns capítulos...ainda é tempo.
Sonia Rocha

08 novembro, 2009

Quem não sabe receber...deixa de ganhar.




O Natal se aproxima e muitos já estão pensando nos presentes.
Não vou entrar aqui, no mérito da questão principal e dizer que Natal é aniversário de Jesus e é para o aniversariante que devíamos dar presentes.
Tudo bem. O costume de trocar presentes já é uma tradição e quase uma obrigação.
Dar e receber presentes é sempre prazeroso.
Será?
Eu não afirmaria isso com muita convicção. Se, por um lado, tem pessoas, para as quais é fácil escolher um presente, por outro, tem aquelas que nos fazem sentir incapazes de descobrir algo que possa agradá-las. Poderíamos situar a facilidade ou dificuldade na posição social de quem vai receber, e, lógico, no bolso de quem vai dar. Mas tenho observado que não é bem assim.
É só prestar atenção quando fizer sua lista. De um lado a coluna dos nomes. Essa é fácil. Na hora de escrever o que vamos dar e para quem, a dificuldade aparece. Repare. Por que para uns é mais fácil? O que faz a diferença? Não vai ser preciso pensar muito. A resposta logo aparecerá.
É mais fácil presentear quem sabe receber. Seja um simples marcador de livro ou uma peça de grife, a alegria e a satisfação, emanam espontaneamente de quem recebe.
Já, para alguns, parece que nada agrada. Esses vão nos fazer andar por horas no shopping. Repare novamente e verá que vai se sentir cumprindo uma obrigação.
Assim também acontece nos relacionamentos. Em todos os níveis. Amoroso, de amizade, profissional, familiar.
Li, não lembro bem onde, que o elogio é uma forma de controle. Na época parei prá pensar e até concordei. Realmente há muitas maneiras de se exercer controle e o elogio “pode” ser uma delas, mas não necessariamente ser usado sempre com essa intenção. Elogiar é uma coisa boa, prá quem faz e prá quem recebe e, desde que feito com honestidade, é um presente e tanto...
Todo mundo gosta de receber um elogio. Infelizmente nem todos sabem.
Quer um exemplo? Encontrei uma amiga e disse-lhe o quanto seu corte de cabelo estava bonito (de fato, estava mesmo). Como resposta ouvi uma ladainha sobre o quanto lhe custou em tempo e dinheiro no salão de beleza. Vou pensar duas vezes antes de elogiá-la novamente, afinal, o que eu esperava era apenas um “obrigada” ou um sorriso de satisfação. Essa é uma situação banal, mas há infinitas possibilidades de se perder dádivas importantes. Quando precisamos desabafar, contar tristezas ou alegrias, e buscamos alguém que nos ouça, estamos dando a essa pessoa o privilégio de compartilhar momentos significativos para nós. Só que, as vezes, parece que falamos com um ser inanimado. Esses, que não sabem ouvir, não mais serão merecedores de fazer parte da nossa história.
E tem aquela situação em que buscamos um ombro para chorar os erros cometidos. E o que recebemos é uma enxurrada de críticas. Pessoas assim ficarão sempre com os ombros leves mas estarão sozinhos. Desses a gente foge.
Pense em quantas coisas boas você deixou de ganhar: flores, presentes, convites, atenção, paciência, amor, amizade, afeto...veja se nã colaborou para perdê-las.
Ainda é tempo de resgatá-las.
Seja continente. Abrace com carinho tudo de bom que receber.
Seja também conteúdo porque , se saber receber é bom, melhor deve ser, dar.
Quer se manifestar sobre esse tema? Tem algo a dizer?
Fale...Não cale!
Sonia Rocha

05 novembro, 2009

Agradecer sempre...a tudo e a todos. (Para Carolina)




Já faz algum tempo que conheci Carolina Arêas no site Personare. Eu nem sabia o que era um blog. Quando aprendi e me tornei “blogueira”, descobri que Carolina tem um blog. Que coisa boa! Sou sua seguidora fiel. Recomendo a todos, o site e o blog.
Em seu último post, Carolina abordou o tema “Gratidão”. Fiquei maravilhada. E, como sempre, inspirada (ela consegue isso, inspirar-nos).
Hoje acordei sentindo-me profundamente grata à vida. E quero compartilhar esse sentimento que transformou um momento, aparentemente trivial, numa experiência deliciosa.
Ao abrir a janela do meu quarto fui acariciada com raios de sol. Olhei a paisagem, a mesma de todos os dias. Não olhei apenas, observei os detalhes. A montanha mais verde, o mar mais azul e os pássaros, multi-coloridos, pareciam mais alegres, “cantando” um bom-dia mais animado. Que sensação gostosa. Mas o momento especial foi quando olhei para o pé de Acerola, no meio do meu jardim. De pequeno arbusto que era, transformou-se numa enorme árvore, toda enfeitada de flores cor-de-rosa e frutas vermelhas. Não me contive. Peguei a máquina e fotografei. Colhi algumas e descobri que aquecidas pelo sol, são mais saborosas. Ao som de um lindo dueto, Celine Dion e Pavarotti, elevei meu pensamento numa pequena prece de agradecimento ao Universo, seu Criador e à Carol.
Sonia Rocha




04 novembro, 2009

Retratação...(sobre o post anterior)




Queridos leitores. Fiquei feliz por ninguém ter contestado quando afirmei que aparento só 45 anos. Mas que fui presunçosa...ah! isso fui...Na verdade aparento 46...rsrsrsrs. Brincadeira...
O que penso mesmo sobre isso é que não importa o quanto aparentamos de idade.  Tem dias que sou uma anciã de 70 anos e, em certas ocasiões, uma jovem de 25. Isso não muda nada em meu corpo físico. A beleza e a grandeza de estar viva, com saúde e alegria é o toque de Midas.
Dizer que sou toda original também foi uma grande mentira, embora inofensiva. Nem minha voz continua a mesma, que dirá meus cabelos. Se não fosse a tintura hoje eu estaria com a cabeça branquinha. Não vejo nada de errado nisso, acho lindo (nos outros).
Bem, é isso. Agradeço a compreensão. E quem quiser se manifestar...já sabe...
Fale...Não Cale!
Sonia Rocha.

02 novembro, 2009

Maturidade, Melhoridade, Terceiridade ou Velhice mesmo?



Hoje caminhando na praia, do alto dos meus 50 anos e 1,51m (tamanho não é documento...blá...blá...blá...) fui tomada por alguns pensamentos um tanto esquisitos. Quem falou que para se meditar é preciso virar estátua? Mas, voltando aos meus pensamentos esdrúxulos. Claro que houve uma situação que deu a largada para o Tico e o Teco.
Vi um casal que me chamou a atenção. Uma garota, tipo modelo capa de revista sem os retoques do Photoshop, literalmente pendurada no pescoço de um ancião que nem com o citado programa conseguiria melhorar. Ah! O amor é lindo...pensei.
E continuei pensando. Admito que fui um pouco (pouco não, bastante) maldosa. A primeira idéia que me veio foi a de que o cidadão devia ser um ricaço, com iate, mansão e muita grana...Passado esse instante de maldade, refleti com mais seriedade sobre o assunto.
Pode ser que eu estivesse certa mas o que eu tenho a ver com isso? Foi puro preconceito.
Entretanto, já que todos têm direito à defesa, gostaria de expor meus motivos.
Quando vejo um casal na minha faixa etária; ela com suas celulites e estrias, geralmente acima do peso, o abdômem de tanquinho virou máquina de lavar de 10 k; ele,igualmente com celulite (visíveis devido à perda dos pelos), um barrigão de cerveja, careca e, o pior, contando as mesmas piadas de 20 anos atrás...acho admirável, até mesmo invejável. Porque é a lógica.
Crescer e amadurecer (envelhecer, prá ser mais exata) juntos não dói. Cada um no seu tempo vai: perder os dentes, ver a força da gravidade atuando em todas as partes do corpo, substituir o café da manhã por um coquetel de comprimidos, pêlos e cabelos rareando e branqueando, ou vice-versa. A memória pregando peças e o sono, ah! O sono... transformando as noites em verdadeiras tormentas, tais os ruídos que ecoam pela casa. Então, acho isso lindo. Fico até com uma certa inveja porque só nessas condições acredito ser possível a convivência amorosa. É como acompanhar o crescimento de um filho. As mudanças vão sendo assimiladas gradativamente.
Voltando ao casal da praia. Será que a garota-beldade sabe que aquele sorriso é postiço? Como vai se sentir acordando no meio da noite com uma “trovoada” de arrepiar os seus lindos cabelos tratados com Kerastase?
Claro que existe a situação inversa. O garotão sarado e a anciã com jeito de mocinha (só o jeito). E lá vem aquele pensamento maldoso novamente...Sai...xô...
Na verdade, o que quero dizer é que a velhice só não machuca tanto se for compartilhada, de preferência com um igual e isso, só acontece com a convivência.
Por isso sou uma mulher divorciada, com 50 anos e sozinha. Não me imagino “namorando” , “ficando”, “ relacionando” com alguém que tenha mais de 50 (e já estou sendo generosa). A meu favor devo dizer que aparento, no máximo 45, é o que dizem. Não sou nenhum modelo de beleza mas Tico e Teco estudaram e se formaram com louvor. E nunca fiz nenhum tipo de tratamento corporal que alterasse minha aparência. Nisso me orgulho. Sou original da cabeça aos pés. Apenas não tive ninguém para vivenciar junto os estragos provocados pelo tempo. Bem que eu queria ficar velhinha ao lado de alguém com a minha idade.  Não aconteceu. Tive outras prioridades. Fiz minhas escolhas conscientemente.  Mas sou feliz, principalmente porque não preciso prender a respiração (prá diminuir a barriga) quando tiro a roupa, rsrsrsrs.
Mas, pensando bem, sejam velhos ou moços, ricos ou pobres, inteligentes ou não...todos têm direito às próprias escolhas...e a felicidade está onde nós a colocamos.
Como diz a canção : “o importante é que a nossa emoção sobreviva” e mais...”toda forma de amor vale a pena”...Não é mesmo?
Sonia Rocha